quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Reflexões para 2012 no litoral Paranaense


O que Paranaguá e o Litoral paranaense fizeram para surpreender os mais de 1 milhao de veranistas que rumam em direção ao nosso litoral?
Aumentar o contingente de médicos, policiais e guarda-vidas?
Tolice, isso nada mais é do que o mínimo. Faz parte da obrigação do Estado devido ao número de pessoas que se deslocam para a região. Isso garante apenas que não tenhamos o mais completo caos.

De surpreendente? Infelizmente , nada!
Dia 01/01/2011, esperemos que se inicie um novo ciclo de desenvolvimento em nosso estado e em particular em nosso litoral com seus 7 municípios semi-indigentes, abandonados pelos governos estadual e federal.
Não é de uma obra ou outra que a região e as pessoas que nela vivem, permanente ou temporariamente, precisam. Elas necessitam é de um plano de desenvolvimento, de um projeto estratégico de médio e longo prazo, tocado por um estado comprometido e indutor do desenvolvimento.
A mão pesada do estado tem que existir não para asfixiar, mas para empurrar, para garantir e para resguardar o pleno Estado de Direito e de Desenvolvimento das pessoas e dos negócios. O Estado tem de ser forte o suficiente, para dar a segurança que a iniciativa privada precisa para florescer e para mostrar toda sua capacidade produtiva e enriquecedora.
Vimos que homens públicos fortes não produzem necessariamente Estados fortes, podem em muitos casos, produzir Estados débeis. Para Estados fortes e competitivos , precisamos de homens públicos capazes. E para a iniciativa privada, além de homens capazes, precisamos de empreendedores e de um ambiente seguro e propício ao investimento, onde possam vislumbrar o sucesso.
É lamentável a situação precária do litoral paranaense depois de anos e anos de descaso e negligência. Torçamos para que o novo governo haja como verdadeiro indutor do desenvolvimento sustentável da região. Sustentável não apenas no sentido ecológico, mas em um aspecto mais amplo de sustentabilidade. Precisamos de um projeto de sustentação econômica, política e social, um plano que esteja em consonância com os anseios e as necessidades da população e que nela desperte o interesse pelo engajamento e pelo progresso.
Que em 01/01/2012, caso não tenha havido tempo para grandes mudanças, que ao menos, tenhamos o sinal da mudança e que possamos experimentar algo que realmente nos surpreenda positivamente.

Flavio Falcao da Frota

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