terça-feira, 30 de abril de 2013

COMERCIANTES INDIGNADOS COM A "POLITICAGEM" COM O BATEL E NA INSISTÊNCIA DA DIVISÃO DE CLASSE EM CURITIBA

Um movimento denominado “Farofada no Granito”, criado e com apoio de uma ala chapa branca do PT, PMDB e Movimentos Sociais, que deve estar instalada na prefeitura de Curitiba querendo dividir a cidade e estão querendo e conseguindo promover uma guerra de classe social e econômica em Curitiba, sem necessidade e que só via no século passado ate o governo de FHC, pois no governo LULA a miséria e a desigualdade tinham acabado e por estranheza o tema voltou com força da idade média, o que deve estar assustando o prefeito Gustavo Fruet e está provocando indignação entre os comerciantes e moradores do Batel. Eles se dizem agredidos por mais uma politização absurda do local onde moram ou trabalham. O pretexto do movimento, segundo os organizadores da “Farofada”, é o de “democratizar o espaço destinado à elite, por meio de atos culturais”. Mas os moradores e donos de estabelecimentos gastronômicos da região enxergam na iniciativa uma forma de alguns aliados da atual administração e acreditamos sem consentimento do chefe do poder executivo jogar uma cortina de fumaça sobre o engessamento da administração pela "falta de dinheiro no caixa". Ou seja, seria tudo “politicagem”.
 “Primeiro foi feito um escândalo absurdo e ridículo com a  calçada de granito, que nada mais era que um pavimento diferenciado para uma área gastronômica e turística do Batel”, diz Fabio Aguayo, presidente da Abrabar, que congrega comerciantes do setor de bares e restaurantes. “A instalação do granito foi interrompida e, em seu lugar, colocado um medonho piso de concreto. Depois vieram aqueles horrendos bancos-escorregador, toscos, tortos que acabaram de enfear a região e são inúteis para sentar. Só os skatistas gostaram. Acham que são ótimos para fazer manobras radicais”, ironiza Aguayo. “Como se tudo isso fosse pouco, organizam um movimento de ocupação hostil da área, prejudicando novamente os comerciantes. Estão ressuscitando uma polêmica vencida de quatro meses atrás e que não vai levar a lugar nenhum”, alfineta Aguayo.
Para demonstrar que os comerciantes do Batel estão indignados com o movimento, que acreditam inspirado por setores radicais da velha política da divisão de classes e de transferir responsabilidade, Aguayo divulgou resultados de uma consulta que fez, com donos de bares e restaurantes, a respeito da “Farofada”. Gustavo Motter Haas, do Grupo Taco El Pancho, foi bem objetivo em sua resposta: “Mas isso era só o que faltava! Esse povo não tem mais nada para que se preocupar? Estamos, nós empresários, pagadores de impostos e geradores de emprego a quase um ano sofrendo com essa obra [a calçada de granito], a qual não solicitamos e não queríamos realizada, ter que passar um carão com um bando de desocupados? Depois de meses de prejuízo causado pela lentidão da obra? Eles que vão protestar em frente a Câmara dos Vereadores, em frente a sede da prefeitura. É o fim do mundo ! Fica aqui meu protesto contra esse absurdo ...”

Affonso de Andrade, do bar Papo Furado, está muito indignado com a “Farofada” petista: “Eu não concordo, pois o primeiro projeto [que foi interrompido por Fruet] era bem melhor, com todas os cabos de energia  enterrados, e era outro paisagismo. Ficou uma porcaria esta obra, sem contar que estamos a 5 meses sofrendo com esta obra, nossas vendas caíram 40% e os custos só aumentam, nós não temos nada de incentivos, só no meu bar, tem 20 famílias que dependem do trabalho pra sobreviver, e ninguém esta preocupados com isso, se continuar do jeito que está, acho que vamos fechar...”
 Gustavo, do Tajbar, resume o sentimento e as preocupações dos comerciantes com a manipulação política da região: “Eu acho péssimo. Pois a impressão que passa é que isso irá prejudicar o nosso movimento de domingo. Pois bloquear a rua irá, sem dúvida, nos atrapalhar bastante. E este movimento, com fundo político, não tem o intuito de promover a Bispo Dom José, e sim relacioná-la com corrupção, "espaço destinado à elite", etc. Sem falar, que duvido que exista alguma organização no tocante a limpeza, segurança, orientação de transito, autorização da prefeitura.”

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